O Comando do Exército Brasileiro repudiou a proposta de tratar facções criminosas como PCC e CV como organizações terroristas. Segundo a instituição, essa equiparação representa um risco à soberania nacional, por abrir caminho para intervenções externas, especialmente dos Estados Unidos.
Os militares argumentam que os EUA estariam usando a justificativa do combate ao tráfico para interferir militarmente na América Latina. Como exemplo, citam ações na Venezuela, onde traficantes foram rotulados como “terroristas” e haveria movimentação de força norte-americana na região.
Além disso, o Exército criticou um pedido da Embaixada dos Estados Unidos para que um antigo comandante militar americano visitasse unidades de fronteira brasileiras - o pedido foi recusado, segundo os generais, reforçando a percepção de pressão externa.
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