quinta-feira, 13 de novembro de 2025

12nov2025 - COP30 - Manifestantes indígenas e outros grupos entraram em confronto com seguranças

No dia 11 de novembro houve um incidente envolvendo manifestantes indígenas durante a COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas). O fato ocorreu em Belém, onde a COP30 está sendo realizada.

Segundo informações, o protesto é por taxação de
 grandes fortunas para financiar políticas climáticas.

   Manifestantes indígenas e outros grupos entraram em confronto com seguranças ao tentarem acessar a Zona Azul da COP30 (a área oficial de negociações da ONU), quebrando portas de entrada.

   Os povos indígenas têm buscado um protagonismo e participação maior nas discussões da COP30, destacando o papel de seus territórios na luta contra a crise climática. A presença indígena no evento é significativa, mas também marcada por demandas e protestos.

   Os manifestantes conseguiram ultrapassar o sistema de raio-X, mas foram impedidos de acessar o local principal por um bloqueio de segurança. Houve registro de confronto e um segurança teria ficado ferido.

   Em resumo, foi um ato de protesto de grupos, incluindo indígenas, que tentaram forçar a entrada na área de negociações da conferência.

   O protesto que resultou na tentativa de invasão da Zona Azul da COP30, estava fortemente motivado por demandas específicas e históricas dos povos indígenas e ativistas ambientais, centradas na proteção da Amazônia e na justiça climática.

   Os principais motivos e pautas do protesto incluem:

1. Críticas à Exploração de Petróleo e Gás na Amazônia
   Rejeição ao Extrativismo: Uma das pautas mais visíveis foi o protesto contra a exploração de petróleo e gás na Amazônia, incluindo a exploração na foz do Rio Amazonas.

   "O Petróleo Está no Seu Lugar": As lideranças indígenas enfatizam que o petróleo e outros combustíveis fósseis devem permanecer no subsolo para proteger o bioma e evitar uma catástrofe climática.

2. Demarcação e Proteção de Terras Indígenas
   Urgência da Demarcação: A principal reivindicação do movimento indígena brasileiro (como a APIB e COIAB) é a demarcação e proteção integral das Terras Indígenas (TIs) como a solução mais eficaz contra o desmatamento e a crise climática.

   Marco Temporal e 'PL da Devastação': Há uma forte oposição a projetos de lei (PLs) e decisões judiciais, como o Marco Temporal e o chamado "PL da Devastação", que ameaçam os direitos territoriais e enfraquecem a proteção das TIs.

3. Falta de Participação Efetiva e "Falsas Soluções"
   Vozes Não Escutadas: O protesto reflete a frustração com a falta de escuta real dos povos originários nas negociações oficiais da COP, que ocorrem a portas fechadas na "Zona Azul" (área restrita da ONU).
   O cântico: "Eles não podem decidir por nós, sem nós" resume esse sentimento.

   Os manifestantes criticaram as chamadas "falsas soluções" discutidas dentro da conferência, como:
   Bônus de Carbono: Mecanismos que, segundo eles, mantêm as desigualdades e não atacam a raiz do problema.
   Tecnologias de Captura de Carbono: Vistas como distrações que permitem a continuação da poluição.



4. Justiça Climática e Dívida Histórica
   Responsabilidade Global: Há uma cobrança intensa para que os países ricos do Norte Global (os maiores emissores históricos) assumam sua Dívida pelo Clima (Deuda x Clima) e forneçam financiamento direto, sem intermediários, para que os povos indígenas possam proteger seus territórios, que são vitais para o clima global.
   Fim da Criminalização: Denúncia da violência, perseguição e assassinatos de ativistas e defensores da vida e dos territórios.

   Em essência, a ação foi um grito para que a justiça climática comece com o reconhecimento e a proteção dos territórios indígenas e para que as negociações da COP30 parem de ignorar suas vozes e o seu modelo de vida, que é a base da conservação amazônica.

   O termo "Falsas Soluções Climáticas" refere-se a propostas e mecanismos que são promovidos como formas de combater a crise climática, mas que, na prática, são consideradas abordagens paliativas que não atacam a raiz do problema (a queima de combustíveis fósseis e o consumo insustentável) e que, muitas vezes, geram novos impactos socioambientais, especialmente sobre os povos tradicionais.

   Em resumo, para os críticos, são soluções que permitem o "greenwashing" (maquiagem verde) de grandes empresas poluidoras e países ricos.



Principais Exemplos de "Falsas Soluções"

1. Mercado de Carbono (Mecanismos de Compensação)
O que é: 
   É o exemplo mais criticado. Permite que grandes empresas ou países comprem "créditos de carbono" (como a preservação de uma floresta) para compensar as emissões que continuam liberando em outro lugar.

   A Crítica: Funciona como uma "licença para poluir". Ao invés de cortar as emissões em sua fonte (fábricas, carros, aviões), a empresa paga para que outra pessoa preserve algo, criando uma ilusão de progresso sem exigir a transformação real do modelo de negócios.

   Impacto nos Indígenas: Muitas vezes, projetos de crédito de carbono em florestas levam à financeirização da natureza, impondo regras sobre o uso da terra que limitam as práticas tradicionais dos povos indígenas (como caça ou agricultura de subsistência), transformando a floresta em um "ativo financeiro" e ameaçando sua soberania territorial.

2. Soluções Baseadas na Natureza (SBNs)
   O que são: Estratégias que usam ecossistemas (como plantar árvores) para absorver carbono.
   A Crítica: Embora preservar a natureza seja fundamental, a crítica se concentra em projetos de monocultura em grande escala (como vastas plantações de eucalipto ou pinus) disfarçados de SBNs. Essas monoculturas destroem a biodiversidade local, esgotam a água e desrespeitam o conhecimento tradicional, não sendo soluções reais para a crise.

3. Captura e Armazenamento de Carbono (CCS)
   O que é: Tecnologia que tenta capturar o dióxido de carbono diretamente na fonte (como em chaminés de fábricas de carvão ou gás) e injetá-lo no subsolo.
   A Crítica: É vista como uma tentativa de prolongar o uso de combustíveis fósseis. Ao invés de investir em energias renováveis, a indústria do petróleo e gás defende o CCS como uma forma de manter suas operações "limpas" no papel, adiando a transição energética necessária.

O Contraponto Indígena: "Soluções Reais"   
Os povos indígenas argumentam que a verdadeira solução climática está no abandono do modelo capitalista extrativista e no respeito aos seus direitos.

Indígenas e manifestantes ligados ao PSOL invadiram a sede da COP30
em Belém, no Pará, na noite de terça-feira, dia 11

Eles defendem:
   Demarcação de Terras Indígenas: Seus territórios são as áreas mais preservadas do planeta. A demarcação é o caminho mais barato e eficiente para evitar o desmatamento e o avanço da fronteira agrícola.
   Agroecologia: Promover a agricultura familiar, de baixo carbono e o uso de sementes crioulas, em oposição ao agronegócio de alta emissão e dependente de agrotóxicos.
   Financiamento Direto: Que os recursos climáticos sejam enviados diretamente para os fundos geridos pelos próprios povos indígenas (e não mediado por grandes ONGs ou governos), respeitando sua autonomia e capacidade de gestão.

   Em essência, a mensagem é:

"Não há solução para a crise climática
 sem Terras e Povos Indígenas".

13nov2025 - Com críticas de todos os lados, votação do PL antifacção é adiada

Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados









   Depois de uma semana em que o governo fez de tudo um pouco para evitar que o projeto antifacção do Ministério da Justiça fosse alterado drasticamente pela oposição, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), adiou a votação do relatório apresentado pelo deputado Guilherme Derrite (PP-SP), que apresentou na noite de quarta-feira a quarta versão de seu texto. 

   O projeto mantém o endurecimento de penas e cria novos tipos penais contra facções, mas retira mudanças na Lei Antiterrorismo e nas atribuições da Polícia Federal (PF) - pontos que travavam a negociação com o Planalto e com a corporação. 

   O texto deve ser apreciado pela Câmara na semana que vem. Mais cedo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez chegar ao Congresso que o Planalto estava disposto a tudo para impedir que o texto fosse votado. “Foi de propósito, para tirar do governo a autoria de um projeto importante para o combate à segurança”, disse Lula em uma reunião com seus ministros, que acabou vazando para a imprensa. (g1)

A equiparação de facções ao terrorismo
   O pedido de adiamento da votação partiu também dos governadores de oposição, a quem interessam as mudanças inicialmente propostas por Derrite - o deputado é secretário de Segurança de São Paulo e se licenciou para relatar o projeto na Câmara. 

   Motta recebeu na tarde de quarta-feira cinco governadores de direita e ouviu de Claudio Castro (PL-RJ) o pedido para que o PL antifacção seja discutido por mais 30 dias, com audiências públicas. O temor dos governadores é que, aprovado da maneira como está, o texto fique parado no Senado. 

   Já Romeu Zema (Novo-MG) insistiu na criticada equiparação de facções ao terrorismo. “Nós, governadores, queremos que essas organizações criminosas sejam consideradas grupos terroristas, porque são”, disse Zema. (Estado de Minas e CNN Brasil)

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Paulo Gonet voltou...
   Enquanto isso, o Senado aprovou a recondução de Paulo Gonet ao cargo de procurador-geral da República. Com 45 votos favoráveis e 26 contrários, o placar mais apertado já registrado por um indicado ao posto desde a redemocratização. (UOL)

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Pesquisas não refletem o que o povo diz...
  De acordo com publicações nos meios de esquerda, apesar de ter perdido popularidade por conta do tema da segurança pública, Lula continua liderando a corrida eleitoral a pouco menos de um ano das eleições de 2026. 

   A pesquisa Genial/Quaest divulgada agora há pouco mostra que o presidente lidera em todos os cenários de primeiro e segundo turno, mas com vantagem menor em relação aos adversários.    

   Nos cenários de segundo turno, Lula venceria com margens entre 3 e 17 pontos percentuais. Contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), teria 42% das intenções de voto, ante 39% do rival — empate técnico. Em outubro, a diferença era de 10 pontos. 

   O petista também venceria Ciro Gomes (PSDB), Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Ratinho Júnior (PSD) por 5 pontos em média, após recuar em relação ao levantamento anterior, quando as vantagens eram de 9, 12 e 13 pontos, respectivamente. 

   Mas, apesar de a pesquisa ser considerada confiável(?) o que se vê nas opiniões na internet, nas redes sociais, nas conversas de papos de política, as opiniões são bastante diferentes. Mas, vamos aguardar novas pesquisas...

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Cadê os esquerdistas? 
  Bastava um café pago no cartão, quando era o governo Bolsonaro, que a esquerda entrava em colapso e choravam, gritavam, faziam passeatas e viravam especialistas em transparência pública. 

Hoje, todos estão vendo que o governo Lula torrou mais de R$ 55 milhões em cartões corporativos entre janeiro de 2023 e abril de 2025, quase o dobro do governo anterior. O pior é que 99% dos gastos estão sob sigilo!.

   Mas, cadê a indignação da turma da “democracia”? Sumiram junto com o dinheiro? 

   Se antes era escândalo, agora é o quê? Gasto de emergência? 

   O Brasil não precisa de sigilo.  Precisa de verdades e vergonha na cara!

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Destinos selados
   Quem imaginava isso? O algoz virou prisioneiro, sua cela é o STF, sua casa uma jaula de luxo.

   Ele jamais andará livre novamente, pois sua sentença é eterna. Moraes se trancou no próprio império.

   Ele pode ter poder, mas não tem paz. Seus passos são seguidos por seguranças, sua vida é uma vigília constante. Ele não pode andar livremente sem ser hostilizado.

   Seu castelo virou prisão. Sua caneta, um fardo... e sua sentença é perpétua.

   Bolsonaro não precisa de um cargo para ter poder. Onde ele pisa, multidões o seguem. Onde ele fala, ecos percorrem o Brasil e o Mundo civilizado. Ele não tem um exército invisível, ele tem o povo.

   Seu poder não pode ser arrancado, porque não vem de uma caneta, mas da alma de milhões. Ele desmoralizou a Corte de forma irreversível.

   O tribunal, outrora intocável, agora sangra credibilidade, a cada decisão.

Cada canetada que deveria inspirar temor só desperta desprezo.

Agem como Reis que perderam sua coroa, mas insistem em vestir o manto.

   Bolsonaro criou o Movimento mais temido do Brasil. Não é um partido, não é. É um turbilhão imparável que cresce a cada dia, como um incêndio que nenhuma tempestade pode apagar.

   Não há força capaz de contê-lo.

   Não há vitória para Moraes nesse jogo.

   Não há escapatória.

   Ele pode usar sua caneta e posar como vencedor. Mas, no fundo, ele sabe. Ele sente o peso do olhar de milhões. Sua caneta não poderá reverter a realidade, com a qual terá que lidar pelo resto da vida.

   Bolsonaro já não é apenas um homem, mas um símbolo. Ele transcendeu sua figura mortal e se tornou um espectro na História.

   Seu nome ecoará por gerações. Sua força não está em uma caneta, mas na memória coletiva de um povo que nunca se curvará.

   Lendas não morrem.

   Não importa o que aconteça. Jair Bolsonaro já venceu.

   Não há grades que possam segurá-lo, nem censura que possa apagá-lo.

É apenas uma questão de tempo até recuperar sua coroa e seu poder.

   O relógio segue avançando e para seus inimigos, o Tempo está se esgotando.

Mas o dinheiro nosso, do INSS, quantos milhões? Sumiram, assim como o dinheiro roubado!

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Uma noite de protestos no Parque da Cidade...
   A segurança precisou ser reforçada no terceiro dia da Cúpula do Clima da ONU (COP30), em Belém, após uma noite de protestos no Parque da Cidade, onde ocorre o evento. Soldados, bombeiros e policiais militares patrulhavam a área próxima à entrada na manhã desta quarta-feira, em meio a reparos na estrutura local. 

   Manifestantes tentaram invadir a Zona Azul na noite anterior, onde acontecem as negociações, uma área restrita a delegações oficiais, chefes de Estado, observadores e imprensa credenciada. Portando cassetetes e faixas, o grupo tentou forçar a entrada, enfrentando a segurança e deixando dois agentes feridos. 

   O ato começou em área controlada pelo governo do estado do Pará, passando por um trecho sob gestão federal e terminando na Zona Azul, espaço gerenciado exclusivamente pela ONU, o que gerou uma troca de acusações entre os poderes e as Nações Unidas quanto à responsabilidade de ação. O episódio está sendo investigado pelas autoridades. (CNN Brasil)

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A invasão na COP30
   Mesmo não sendo o principal responsável pela invasão na COP30, a confusão gerou uma situação delicada para o governo Lula. 
   O Planalto se vê em uma encruzilhada, já que não quer condenar os manifestantes pelo ato, ao passo que membros influentes avaliam ser necessário um posicionamento oficial, para evitar que o episódio se repita e cause problemas maiores.
   Interlocutores próximos a Lula afirmam que o presidente ficou irritado com o ocorrido, demonstrando insatisfação e preocupação com a imagem do evento mundo afora. (UOL)

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Um evento paralelo: a barqueata
   De maneira mais pacífica e simbólica, mais de 200 embarcações participaram de uma barqueata na manhã desta quarta-feira na Baía do Guajará, em Belém.
   O ato, que durou duas horas, fazia parte da Cúpula dos Povos, um evento paralelo à COP30, que reuniu cerca de 5 mil pessoas de 60 países em um manifesto pela Amazônia e pela justiça climática.
   Em defesa dos ribeirinhos, indígenas e quilombolas, os participantes seguravam cartazes com críticas ao avanço de grandes obras e projetos do agronegócio sobre os territórios desses povos, enquanto exigiam modos de vidas mais sustentáveis na região. (g1)

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O maior aporte foi do BID...
   Apesar dos conflitos, a COP30 recebeu boas notícias nesta quarta-feira, com o BNDES anunciando o fechamento de acordos que somam R$ 20,86 bilhões com bancos de desenvolvimento da Europa, Japão e América Latina.
   Os recursos vão financiar projetos sustentáveis no Brasil em setores de energia renovável, mobilidade urbana, crédito a pequenas empresas e ações de combate às mudanças climáticas.
   O maior aporte foi do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que assinou um pacote de US$ 2,25 bilhões (R$ 11,93 bilhões) em três frentes: R$ 2,674 bilhões serão feitos via aporte no Fundo Clima, R$ 5,348 bilhões para projetos ambientais e outros R$ 4,011 bilhões destinados ao fomento da produtividade, geração de empregos e redução das desigualdades. (Valor)

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Mais de 90 países não sabem...
   Aliás, um estudo realizado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) aponta que mais de 90 países não sabem quanto investem em mitigação e adaptação às mudanças climáticas, e sete em cada dez nações não têm mecanismos adequados para monitorar o progresso em relação às metas climáticas. 

   No Brasil, 17 das 24 capitais analisadas não estão se preparando para se recuperar de desastres causados pelas mudanças do clima. (UOL)

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113 milhões de barris por dia em 2050...
   A Agência Internacional de Energia (AIE) divulgou um relatório apontando crescimento contínuo da demanda por petróleo e riscos de elevação da temperatura média global bem acima do estabelecido pelo Acordo de Paris. 

   Segundo o estudo, a demanda por petróleo atingirá 113 milhões de barris por dia em 2050, alta de 13% em relação a 2024. O governo brasileiro pretende debater na COP30 os critérios para implementar a transição energética deliberada na COP28, em Dubai. 

   Mas enfrenta alguns obstáculos, como a ausência dos Estados Unidos, maiores produtores de petróleo do mundo, e a resistência de países africanos, que receiam sofrer prejuízos sociais com uma baixa produção. (Folha)

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Conteúdo manipulado por IA
   A Comissão Europeia apresentou na quarta-feira a estratégia batizada de “Escudo Europeu da Democracia”, que tem o objetivo de combater desinformação e a influência estrangeira em eleições. 

   A iniciativa pressiona plataformas digitais como Google, Microsoft, Meta, TikTok e X a intensificarem a detecção e rotulagem de conteúdo manipulado por inteligência artificial. 

   Também prevê um protocolo de resposta rápida a crises e incidentes digitais e a criação de um centro europeu voltado à resiliência democrática. 

   A Comissão ainda quer criar uma rede voluntária de influenciadores para reforçar a conscientização sobre as regras eleitorais. (Reuters)