quinta-feira, 20 de novembro de 2025

20nov2025 - Um incêndio atingiu a estrutura de um dos pavilhões da COP30, em Belém, na tarde de hoje.

O que aconteceu
   Não há registro de feridos, mas algumas pessoas passaram mal por causa da fumaça. A reportagem do UOL presenciou ambulâncias com participantes deixando o local do evento. Segundo o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), e o ministro do Turismo, Celso Sabino, o incêndio foi controlado - o Corpo de Bombeiros ainda não confirmou oficialmente.

   A ONU afirmou que o local não vai reabrir antes das 20h. A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC) também disse que o fogo foi controlado e que houve poucos danos…  

   O fogo começou em um estande na blue zone, perto do pavilhão do Brasil, por volta das 14h. A área azul é onde ocorrem as negociações e ficam concentrados os pavilhões de países e associações. O cheiro de fumaça é forte no local e houve correria. A energia interna foi desligada e as negociações paralisadas… Informações de pessoas que estavam no local, o fogo teria sido iniciado por conta de um aparelho celular que se incendiara, daí iniciando o incêndio.

   Membros da organização do evento não conseguiram controlar o incêndio com os extintores e precisaram acionar os bombeiros. Viaturas chegaram ao local por volta das 14h15 e, às 14h40, o local seguia em fase de rescaldo. Barbalho afirmou que as "equipes agiram rapidamente para evacuar a área". 

O Corpo de Bombeiros foi acionado pela ONU, segundo o governador do Pará…

O ministro do Turismo disse que o incêndio "poderia acontecer em qualquer lugar do planeta Terra". Sabino ressaltou ainda que "não foi porque um celular pegou fogo ali, que a COP acabou". Depois, ponderou que ainda não há informações sobre qual teria sido a causa… (Fonte UOL)

20nov2025 - Avião venezuelano invade território e é obrigado a descer

   A quarta-feira, dia 19, começou com alerta máximo para a Defesa Aeroespacial, que acompanhou a entrada irregular de uma aeronave oriunda da Venezuela sobre a Reserva Yanomami, na Amazônia. 

   Considerado suspeito por não apresentar plano de voo e descumprir normas de navegação, o avião foi interceptado por caças A-29 Super Tucano, desencadeando uma sequência de medidas previstas na legislação - desde a identificação visual até o Tiro de Aviso, culminando na neutralização da ameaça em território nacional.

   A operação da Força Aérea Brasileira (FAB) seguiu rigorosamente os protocolos do Decreto nº 5.144/2004, que regula as Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo. A atuação começou com a detecção do alvo pelos radares, sua classificação como aeronave suspeita e o acionamento de duas aeronaves A-29 Super Tucano do COMAE.

   Na fase de averiguação, os caças realizaram identificação visual e monitoramento de rota, buscando confirmar o comportamento hostil da aeronave. Diante da ausência completa de respostas, iniciaram-se as medidas de intervenção, incluindo ordens para alterar rota e pousar em aeródromo indicado.

   Com a persistente recusa do piloto, o procedimento avançou para o Tiro de Aviso, realizado de forma controlada para forçar o cumprimento das determinações. A continuidade da resistência exigiu a reclassificação da aeronave como hostil, habilitando o uso do Tiro de Detenção, recurso extremo previsto em lei para impedir a continuidade do voo.

   O piloto realizou pouso em pista clandestina na região de Surucucu, em Roraima. Um helicóptero H-60 Black Hawk da FAB transportou equipes para executar Medidas de Controle no Solo, isolando a área e garantindo segurança. Em seguida, militares do Comando Conjunto Catrimani II neutralizaram a aeronave, cuja matrícula estava adulterada.  Defesa aeroespacial

Segurança da Fronteira, Comunidades
Indígenas e Prevenção ao Tráfico
   A Reserva Yanomami é uma das regiões mais sensíveis do Brasil, abrigando comunidades indígenas vulneráveis em meio à atuação constante de atividades ilegais. A interceptação reforça o papel central da FAB na proteção das fronteiras e no combate ao tráfico transnacional.

   A entrada de aeronaves clandestinas é frequentemente associada ao transporte de drogas, apoio logístico ao garimpo ilegal e a organizações criminosas que operam entre Brasil e Venezuela. Ao impedir a continuidade do voo, a operação reduziu riscos imediatos à população indígena e às estruturas de segurança local.

   A articulação com o Comando Conjunto Catrimani II reforça a integração das Forças Armadas no enfrentamento ao crime organizado na Amazônia, região onde o Estado precisa se fazer presente de forma constante para preservar soberania, prevenir ilícitos e garantir proteção social às comunidades tradicionais.

Defesa Aeroespacial, Soberania e Estratégia Nacional
A ação reafirma a capacidade do Brasil de controlar e defender seu espaço aéreo, especialmente em uma das regiões mais desafiadoras do planeta. A prontidão da Defesa Aeroespacial demonstra a capacidade do país de responder a ameaças em tempo real, inclusive em áreas remotas e de difícil acesso. Equipamento da marinha

   O A-29 Super Tucano se destaca como vetor essencial nessas operações, graças à sua robustez, capacidade de operar em pistas curtas e integração com sistemas de comando e controle, consolidando-se como pilar do policiamento aéreo.

   Ao neutralizar uma aeronave com matrícula adulterada e operação clandestina, o Brasil reforça sua política de tolerância zero para violações e reafirma sua soberania. A operação fortalece o controle do espaço aéreo e aumenta a capacidade do Estado de proteger a Amazônia e suas populações.

(Informações e imagens da Agência Força Aérea - Jornalista (MTB 38082/RJ)

20nov2025 - Paulinho da Força: "Haverá anistia sim!"

   O parlamentar Paulinho da Força (Solidariedade) confirmou no domingo, dia 16, que haverá anistia sim, e ainda este ano. Além disso, comentou que já tem votos mais que suficientes para a aprovação. Isso vem após a decisão do STF sobre Bolsonaro.

   Agora que acabaram os recursos de Jair Bolsonaro, que aguarda a transferência para presídio com a condenação de 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado, Paulinho alegrou os bolsonaristas ao revelar que o projeto de lei da ‘anistia light’ que prevê a redução de pena aos condenados será votado e aprovado ainda este ano.
   O projeto, se aprovado, faria com que os envolvidos saíssem rapidamente da prisão, inclusive Jair Bolsonaro. A pena dele cairia para menos de 20 anos, e o regime fechado sairia de 6 anos e 10 meses para menos de 3 anos.

Paulinho da Força confirmou anistia
   O projeto aguarda retorno há meses. Até o instante, o relator Paulinho da Força não divulgou seu texto para a proposta por dificuldade em conciliar com bolsonaristas, centrão e a base do governo. Contudo, agora parece que ele achou o texto perfeito para conseguir aprovação.
   No domingo, dia 16, Paulinho da Força declarou à coluna Painel da Folha de S. Paulo que a Câmara apreciará o PL da Dosimetria logo depois da conclusão da tramitação do PL Antifacção do governo Lula. O político prevê de 330 a 350 votos favoráveis ao texto, sendo que é preciso, no mínimo, 257 para a chancela.

Xandão quer que Eduardo Bolsonaro seja réu
   O ministro do STF Alexandre de Moraes determinou nesta sexta (14) que o deputado federal Eduardo Bolsonaro seja réu e recebeu a denúncia.
   Ele foi corroborado por Flávio Dino, presidente da Primeira Turma. Dessa forma, o placar está em 2 a 0 para torná-lo réu. O político é responsabilizado por maquinar, fora do Brasil, para atrapalhar o julgamento do pai, Jair Bolsonaro.    Esse crime é intitulado coação no curso do processo, que significa atrapalhar um processo por meio da coação.
   Agora, os ministros decidirão se aceitam a denúncia. Caso seja aceita, será aberta ação penal contra o deputado. Na hipótese negativa, o processo é arquivado. O relator Alexandre de Moraes, também conhecido como “Xandão”, abriu a votação. 
   Restam ainda Cristiano Zanin e Carmen Lúcia. Fux pediu para sair da Primeira Turma, de forma que não precisa mais passar pelo constrangimento de ir na maré oposta.

Moraes dá veredito
   Moraes declarou que Eduardo “insistiu na estratégia de ameaçar gravemente os ministros do Supremo Tribunal Federal, inclusive alardeando a possível aplicação das sanções aos demais ministros da Primeira Turma, órgão colegiado competente para julgar a AP 2.668/DF, para favorecer seu pai, Jair Messias Bolsonaro”.