Wellington César Lima e Silva,
é o novo ministro de Dilma
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Wellington Cesar lima e Silva - Ministro da Justiça - Anunciado em 29 de fevereiro de 2016 |
O novo ministro da Justiça, Wellington César, foi indicado para o cargo por Jaques Wagner é tido como uma pessoa agradável, que trata bem a todos, mas ao longo de quatro anos como procurador-geral da Bahia atuou sem levar adiante ações que poderiam até custar o mandato de Jaques Wagner, que é filiado ao PT . A presidente trocou o ministro José Eduardo Cardozo, de sua confiança pessoal, por alguém que ela nem conhece e é muito ligado ao ex-governador baiano.
Os filiados ao PT, destacam que as credenciais do ministro, por ser oriundo do Ministério Público, lhe darão as condições necessárias para o cargo, mas desejam ver andar sindicâncias que apuram eventuais desvios de conduta de profissionais da Lava-Jato, como supostos grampos ilegais na Superintendência da Polícia Federal, comandadas por Sergio Moro.
O substituto de José Eduardo Cardozo no Ministério da Justiça, já afirmou ser contra a "plena hegemonia" da polícia na condução de investigações criminais. Lima e Silva será responsável pelo orçamento da Polícia Federal, órgão vinculado à pasta. E poderá indicar o novo delegado-geral da corporação. Também fica a cargo dele a indicação do superintendente da PF no Paraná, berço da Operação Lava Jato.
Juristas questionam a indicação de um membro do MP para o Executivo. Em 2007, o ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski vetou a nomeação de um promotor à Secretaria de Segurança do Paraná sob o argumento de que resultaria num "indesejável vínculo de subordinação de seus ocupantes com o Executivo, colocando em risco um dos mais importantes avanços da Constituição Federal de 1988, que é precisamente a autonomia do Ministério Público".
Wellington César Lima e Silva formou-se em 1988, em direito, pela Universidade Federal da Bahia, ingressou no Ministério Público em 1991. Foi promotor nas comarcas de Itagimirim, Tucano -cidade natal do marqueteiro do PT, João Santana, preso na Lava Jato-, e Feira de Santana. Quatro anos depois, foi promovido para Salvador, onde atuou na Promotoria de Justiça de Assistência, na 6ª Vara Crime e na Central de Inquéritos do MP. Também ocupou o cargo de assessor especial do procurador-geral de Justiça nos anos de 1996, 1999 e 2000.
Fonte: Internet.- Wikipedia
Foto: MP-BA/Divulgação - Reprodução
Publicado: 02 mar 2016
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