A oposição ao governo Lula, do PT, conseguiu alcançar as 41 assinaturas necessárias para entrar no Senado com um pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em publicação na rede social X, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) informou que a 41ª assinatura foi do senador Laércio Oliveira (PP-SE).

Com o ocorrido, os líderes oposicionistas anunciaram o fim da obstrução aos trabalhos do Senado e da ocupação da Mesa Diretora da Câmara.
– Estamos desobstruindo e a oposição vai participar dos debates das pautas que interessam ao Brasil, pautas que interessam a todos, para aquém das questões ideológicas - declarou o líder da oposição, senador Rogério Marinho (PL-RN).
Após ser protocolado no Senado, o próximo passo, caso o pedido seja pautado, é a leitura da denúncia pelo presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). A partir disso, é instalada uma comissão especial que emite um parecer prévio que deve ser aprovado por 41 senadores. O ministro então apresenta defesa antes da votação do parecer final, que também precisa receber 41 votos.
Caso o parecer seja aprovado, o ministro fica então afastado enquanto o processo vai ao Plenário, onde precisará receber os votos de ao menos dois terços do Senado, ou seja, 54 parlamentares, para que o impeachment seja sacramentado.
Senadores a favor do
impeachment de Moraes
Alan Rick (União–AC)
Alessandro Vieira (MDB–SE)
Astronauta Marcos Pontes (PL–SP)
Carlos Portinho (PL–RJ)
Carlos Viana (Podemos––MG)
Cleitinho (Republicanos–MG)
Damares Alves (Republicanos–DF)
Dr. Hiran (PP-RR)
Eduardo Girão (Novo–CE)
Eduardo Gomes (PL–TO)
Efraim Filho (União-PB)
Esperidião Amin (PP–SC)
Flávio Bolsonaro (PL–RJ)
Hamilton Mourão (Republicanos–RS)
Ivete da Silveira (MDB–SC)
Izalci Lucas (PL–DF)
Jaime Bagattoli (PL–RO)
Jayme Campos (União–MT)
Jorge Kajuru (PSB–GO)
Jorge Seif (PL–SC)
Laércio Oliveira (PP-SE)
Lucas Barreto (PSD–AP)
Luis Carlos Heinze (PP–RS)
Magno Malta (PL–ES)
Marcio Bittar (União–AC)
Margareth Buzetti (PSD–MT)
Marcos Rogério (PL–RO)
Marcos do Val (Podemos–ES)
Mecias de Jesus (Republicanos–RR)
Nelsinho Trad (PSD–MS)
Oriovisto Guimarães (Podemos–PR)
Plínio Valério (PSDB–AM)
Professora Dorinha Seabra (União–TO)
Rogério Marinho (PL–RN)
Sergio Moro (União–PR)
Styvenson Valentim (Podemos–RN)
Tereza Cristina (PP–MS)
Wellington Fagundes (PL–MT)
Wilder Morais (PL–GO)
Zequinha Marinho (Podemos–PA)
Senadores indecisos
Ângelo Coronel (PSD–BA)
Ciro Nogueira (PP–PI)
Confúcio Moura (MDB–RO)
Daniella Ribeiro (PSD–PB)
Davi Alcolumbre (UNIÃO–AP)
Dra. Eudócia Caldas (PL–AL)
Eduardo Braga (MDB–AM)
Eliziane Gama (PSD–MA)
Fernando Dueire (MDB–PE)
Flávio Arns (PSB–PR)
Giordano (MDB–SP)
Jader Barbalho (MDB–PA)
Jussara Lima (PSD–PI)
Mara Gabrilli (PSD–SP)
Marcelo Castro (MDB–PI)
Renan Calheiros (MDB–AL)
Romário (PL–RJ)
Soraya Thronicke (Podemos–MS)
Sérgio Petecão (PSD–AC)
Veneziano Vital do Rêgo (MDB–PB)
Zenaide Maia (PSD–RN)
Senadores contrários ao
impeachment de Moraes
Ana Paula Lobato (PDT–MA)
Augusta Brito (PT–CE)
Beto Faro (PT–PA)
Chico Rodrigues (PSB–RR)
Cid Gomes (PSB–CE)
Fabiano Contarato (PT–ES)
Fernando Farias (MDB–AL)
Humberto Costa (PT–PE)
Irajá (PSD–TO)
Jaques Wagner (PT–BA)
Leila Barros (PDT–DF)
Omar Aziz (PSD–AM)
Otto Alencar (PSD–BA)
Paulo Paim (PT–RS)
Randolfe Rodrigues (PT–AP)
Rodrigo Pacheco (PSD–MG)
Rogério Carvalho (PT–SE)
Teresa Leitão (PT–PE)
Weverton (PDT–MA)
(Fonte: Poder Nacional)
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