sexta-feira, 14 de novembro de 2025

14nov2025 - Prefeitura de Ipanema faz recolhimento de veículos abandonados

IPANEMA - A Prefeitura Municipal de Ipanema e seus fiscais, contando com o apoio da Policia Militar, efetuou o recolhimento de vários veículos abandonados que estavam em via pública. 
Em vários locais da cidade como na MG-111 na saida para Manhuaçu e na saída para Pocrane, há muito tempo que carros estão abandonados e servindo de casa para ratos e insetos e até mesmo para usuários de drogas.


Com isso, além de melhorar  o trânsito e a estética urbana, o recolhimento de veículos abandonados diminui o risco de epidemia de dengue na cidade. (Fonte: sgtdayvison)



TAPARUBA – Na noite de quinta-feira, dia 13, uma equipe da Polícia Militar de Minas Gerais, por meio do 62º BPM, avistou um adolescente de 16 anos em atitude suspeita. Durante a abordagem, os policiais apreenderam uma bucha de substância semelhante à maconha.


Ato contínuo, os militares identificaram um suspeito de 29 anos como sendo a pessoa que teria vendido o entorpecente ao adolescente.

O suspeito pela prática de tráfico de drogas foi conduzido à Delegacia da Polícia Civil em Caratinga.


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MANHUAÇU - Uma carreta baú transportando produtos automotivos saiu da pista no km 42 da BR-262, na região conhecida como “Curva da Bananeira”, em Manhuaçu, na madrugada de quinta-feira, dia 13. O motorista ficou ferido e recebeu atendimento especializado. 

   A PRF foi acionada por volta de 03h da madrugada.           Segundo o agente Tadeu Lima, o veículo saiu da pista em uma curva e a parte traseira ficou posicionada sobre parte da rodovia, dificultando o fluxo de veículos.   
   O motorista recebeu atendimento do SAMU e foi encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Manhuaçu.
   A remoção da carreta e da carga foi realizada pela empresa Via Minas, que atuou no trecho logo após a estabilização da situação. O trabalho foi concluído por volta de 8h da manhã, quando a rodovia foi totalmente liberada. Durante toda a ação, a PRF precisou controlar o fluxo de veículos devido ao risco na pista. (Polícia 24 horas)

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SANTANA DO MANHUAÇU - Um grave acidente foi registrado na manhã de terça-feira, dia 11, na Serra da Rapadura, próximo a Santana do Manhuaçu, envolvendo um carro de passeio e uma carreta. Três pessoas ficaram feridas.
   Imagens gravadas por pessoas que passavam pelo local mostram o veículo de passeio completamente destruído após a batida frontal com a carreta, em um trecho sinuoso da MG-111.
   O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e o Corpo de Bombeiros foram acionados para o resgate das vítimas. 
   A Polícia Militar Rodoviária também compareceu ao local para registrar a ocorrência e controlar o trânsito na rodovia.
   De acordo com informações repassadas pelos socorristas, duas das vítimas - ambos homens de 18 anos - sofreram ferimentos mais graves.   
Um deles apresentou traumatismo cranioencefálico (TCE), edema no olho direito, suspeita de fratura na clavícula e trauma no tórax. O outro relatava fortes dores na região lombar, além de suspeita de fraturas na clavícula e no punho esquerdo.
   A terceira vítima foi socorrida por uma equipe de ambulância de Santana do Manhuaçu. Todos foram encaminhados para unidades de saúde da região, onde receberam atendimento médico.
   As causas do acidente ainda serão apuradas pelas autoridades.

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IPANEMA - Orgulho para o 62º BPM!    
O 2º Tenente Gilberto Lopes Barbosa, Comandante do Pelotão de Ipanema, recebeu a Medalha Desembargador Hélio Costa, em solenidade realizada pela Direção do Foro da Comarca de Ipanema, no dia 7 de novembro de 2025. Uma justa homenagem a quem serve com dedicação, compromisso e exemplo

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CPI do Crime Organizado
   O Palácio do Planalto avalia que a CPI do Crime Organizado pode representar um desgaste maior para o governo Lula do que a CPMI que investiga irregularidades em descontos de aposentados e pensionistas do INSS. 
   O temor no governo é de que a oposição use o tema da segurança pública como principal bandeira política até as eleições de 2026. Nos bastidores, petistas admitem preocupação: a avaliação é que, se o debate público ficar restrito à segurança, o governo tende a perder terreno na narrativa, já que historicamente o tema favorece a direita. (CNN Brasil)

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Governo do Rio de Janeiro envia sua resposta ao STF
   Enquanto a oposição e o Planalto se preparam para uma batalha no Senado, o governo do Rio de Janeiro enviou sua resposta ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a megaoperação realizada na capital fluminense há uma semana. 
   No documento, a gestão de Cláudio Castro (PL) afirma que o “nível de força” empregado pelas forças de segurança foi “compatível” com as ameaças enfrentadas durante a ação. O relator da ADPF das Favelas, ministro Alexandre de Moraes, esteve no Rio nesta segunda-feira e se encontrou pessoalmente com o governador. (Metrópoles)

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Julgamento do deputado Eduardo Bolsonaro
   A Primeira Turma do STF antecipou do dia 21 para o próximo dia 14 o início do julgamento do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por crime de coação. 

   Segundo a denúncia da Procuradoria-Geral da República, o parlamentar e o jornalista Paulo Figueiredo atuam nos Estados Unidos para constranger o Judiciário Brasileiro e impedir a condenação de envolvido na chamada trama golpista de 2022. (CNN Brasil)

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De delator a réu em liberdade vigiada
   Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do então presidente Jair Bolsonaro (PL) e uma das figuras centrais nas investigações sobre a trama deu um passo simbólico na sua lenta transição de delator a réu em liberdade vigiada. 
   A tornozeleira eletrônica que controlava seus movimentos foi retirada, após o STF concluir seu julgamento e fixar a pena definitiva de dois anos de prisão em regime aberto. Cid segue proibido de deixar sua residência à noite e nos fins de semana, não pode usar redes sociais, portar armas ou manter contato com investigados e condenados no mesmo caso. (g1)

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O impacto da IA na convivência democrática
   E o projeto Corações & Mentes lançou um novo volume sobre inteligência artificial na educação. Produzido pela Plataforma Democrática, da Fundação FHC, o material é voltado a professores do ensino fundamental e médio e propõe reflexões sobre o impacto da IA na convivência democrática, no aprendizado e na formação cidadã.
   A publicação inclui textos sobre as transformações tecnológicas e sociais que moldam a experiência humana e um caderno de atividades práticas adaptáveis para diferentes disciplinas. (Meio)


14nov2025 - Pentágono lançou uma nova política que irá minar as tropas transexuais.


Pentágono, sob a atual administração dos EUA (em novembro de 2025), 
proíbe que pessoas transgênero se alistem nas Forças Armadas e está em processo de dispensar os militares transgênero que já estão em serviço. 
Contexto da política:
  • Governo Trump: A política de proibir militares transgênero foi inicialmente implementada durante o primeiro mandato de Donald Trump, revertendo uma política de inclusão da era Obama.
  • Decisão da Suprema Corte: Em maio de 2025, a Suprema Corte dos EUA autorizou o governo a implementar a proibição, revertendo decisões de tribunais federais inferiores que a haviam suspendido. A decisão foi tomada por uma maioria conservadora de 6 a 3.
  • Implementação Recente: O Secretário de Defesa emitiu um memorando instruindo as Forças Armadas a criarem procedimentos para identificar e dispensar militares transgênero. Isso inclui o fim do tratamento de transição de gênero para aqueles que já servem.
  • Impacto: A medida afeta milhares de militares transgênero que servem ativamente ou na reserva e impede novos alistamentos. A política prevê prazos para a autoidentificação e o desligamento voluntário, seguidos pelo desligamento compulsório. 
A justificativa oficial do governo para a proibição baseia-se na prontidão militar e nos padrões do exército, embora grupos de direitos civis argumentem que a medida é motivada por preconceito.

De WASHINGTON (AP)
   O Pentágono lançou uma nova política que irá minar gravemente a capacidade das tropas transexuais que foram banidos das forças armadas pela administração Trump recorrer aos conselhos dos seus pares para defender o seu direito de permanecer nas forças armadas, de acordo com um memorando obtido pela Associated Press.

   Se os conselhos de separação militar decidirem permitir que os militares transgêneros permaneçam uniformizados, os comandantes podem anular essa decisão, de acordo com um memorando de 8 de outubro a todos os serviços do subsecretário de pessoal e prontidão do Pentágono, Anthony Tata. Isso rompe com política de longa data de que os conselhos atuem de forma independente.

   É o último passo do Pentágono para expulsar as tropas transgênero das forças armadas, seguindo uma ordem executiva do presidente Donald Trump. Ele e o secretário de Defesa Pete Hegseth, com esforços direcionados de diversidade, equidade e inclusão no que dizem é um esforço para tornar os militares mais letais.

   As políticas da administração têm enfrentado resistência nos tribunais como tropas trans e seus apoiadores dizendo que eles provaram seu valor para os militares, mas não para os EUA. A Suprema Corte em maio permitiu que a proibição fosse aplicada enquanto os desafios legais prosseguem.

   As mudanças de Hegseth no órgão de fiscalização do Pentágono levantam temores. O novo memorando, que os defensores dizem que só foi disponibilizado às tropas na semana passada, também estabelece um obstáculo adicional de exigir que os militares trans compareçam perante os conselhos de separação em uniformes que correspondam ao sexo que lhes foi atribuído no nascimento - e, se não o fizerem, a ausência deles pode ser usada contra eles.

   A política - e especificamente o mandato uniforme - forçarão muitas pessoas a não poderem comparecer às audiências do conselho de separação, de acordo com Emily Starbuck Gerson, porta-voz do SPARTA Pride, um grupo de defesa de tropas e veteranos transgêneros.

   “Eles já estão essencialmente sendo manipulados com um resultado predeterminado e agora você está penalizando ainda mais alguém por não aparecer porque não pode usar o uniforme errado, acrescentou” Gerson.

   Quando questionado sobre o memorando, o secretário de imprensa assistente do Pentágono, Riley Podleski, disse que “ como uma questão de política, o Departamento não comenta sobre litígios em andamento.”

   Segue-se a política uma diretiva da Força Aérea relatada pela Associated Press em agosto, o que disse que os conselhos de separação não poderiam decidir de forma independente se manteriam ou dispensariam tropas transgênero e, em vez disso, “ deveriam recomendar a separação dos membros” se tivessem um diagnóstico de disforia de gênero - quando a o sexo biológico da pessoa não corresponde à sua identidade de gênero.

   Gerson disse que a nova política que se aplica a todos os serviços “parece muito semelhante à que a Força Aérea lançou, mas observou que alguns dos obstáculos adicionais, como o mandato uniforme, eram “alarming.”

   O memorando de outubro diz: "Se o membro do Serviço não estiver em conformidade com os padrões uniformes e de preparação, os procedimentos do conselho continuarão com o membro do Serviço à revelia e poderão, conforme apropriado, levar em consideração a falha do membro do Serviço em cumprir os padrões de introdução ao determinar se a base para a separação foi estabelecida.”

"Uma traição aos militares transgêneros?" 
   Muitas tropas transgênero servem há anos e provavelmente não possuem uniformes no gênero atribuído a elas no nascimento. E dizem que forçá-los a entrar nesses uniformes seria errado.

   Logan Ireland, sargento da Força Aérea com 15 anos de serviço, disse que ele tem sido visto como um homem durante a maior parte de sua vida adulta e por quase 13 anos de seu serviço militar.

   “Seria uma traição ao que os militares me viam como,”, disse ele, acrescentando que “isto seria como um efeito de fantasia.”

   A Irlanda, como quase todas as outras tropas transexuais, está em licença administrativa e ostenta uma longa barba.
“Posso vestir saia ou usar o uniforme feminino? Claro, sim. ... Mas isso reflete quem eu sou e o que pareço ser diariamente? Não, e isso apenas cria muita confusão, disse ele.

   Gerson, o defensor, diz que a nova política parece ir contra o ideal de um exército baseado no mérito que Hegseth elogiou. “Não leva em conta o histórico profissional, as realizações, o treinamento e a necessidade do militar em sua área, disse ela.

   A Irlanda também observou que a política nos nega a dignidade e o respeito que nos foram prometidos ao sermos forçados a abandonar um serviço que outrora honrou as nossas contribuições.“

Os conselhos de separação militar
   Os conselhos tradicionalmente oferecem às tropas que enfrentam a separação dos militares a oportunidade de uma audiência quase legal para determinar se esse militar ainda tem valor para os militares e deve permanecer. Outros militares ouvem evidências de qualquer irregularidade ocorrida e sobre o caráter, a aptidão e o desempenho da pessoa.

   Embora não seja uma audiência formal, tem praticamente a mesma estrutura. Os membros do serviço são frequentemente representados por advogados, podem apresentar provas em sua defesa e podem recorrer das conclusões do conselho para um tribunal federal.

   A política do Pentágono em separar oficiais observa que eles têm direito a audiências “fair e imparciais” que deveriam ser um fórum “para o oficial em questão apresentar as razões pelas quais a ação contemplada não deveria ser tomada.”

   Esta natureza imparcial significa que os conselhos de administração podem, por vezes, chegar a conclusões surpreendentes. Por exemplo, o comandante do USS McCain, um contratorpedeiro que colidiu com um petroleiro no Pacífico em 2017, matando 10 pessoas, não foi recomendado para separação em 2019.

   Mais recentemente, os três fuzileiros navais da ativa que faziam parte da multidão que invadiu o Capitólio em 6 de janeiro de 2021 também foram mantidos.

   Priya Rashid, uma advogada militar que representou militares perante centenas de conselhos de separação, disse que o fato de os comandantes poderem anular este processo para tropas trans subverte a justiça.

   “Membros do serviço, acusados de má conduta grave, má conduta violenta, má conduta baseada no sexo... estão a eles sendo concedidas mais proteções ao devido processo e mais direitos e prerrogativas do que este grupo de pessoas apenas com base no rótulo administrativo de disforia de género”, disse ela. (Fonte: AP)

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No Brasil decisão da Justiça Federal de Magé permitiu que militar se vista de acordo com sua identidade de gênero e retorno ao setor antes masculino 

   Decisão da Justiça Federal de Magé permitiu que militar se vista de acordo com sua identidade de gênero e retorno ao setor antes masculino (Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo)

RIO - A Cabo da Marinha Allanis Costa, de 31 anos, obteve da justiça determinação para sua reintegração nas Forças Armadas, no início de novembro. Ela teve de deixar Londrina (PR), para onde havia se mudado há pouco, às pressas, voltar ao Rio de Janeiro e, ainda, pedir um uniforme emprestado a uma colega enfermeira, também das fileiras navais.    Escassas nas prateleiras, as peças femininas, todas na cor branca, eram imprescindíveis para que a militar pudesse, enfim, encerrar a batalha judicial que sucedeu a sua aposentadoria compulsória, há seis anos, por ter se assumido transexual.



quinta-feira, 13 de novembro de 2025

12nov2025 - COP30 - Manifestantes indígenas e outros grupos entraram em confronto com seguranças

No dia 11 de novembro houve um incidente envolvendo manifestantes indígenas durante a COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas). O fato ocorreu em Belém, onde a COP30 está sendo realizada.

Segundo informações, o protesto é por taxação de
 grandes fortunas para financiar políticas climáticas.

   Manifestantes indígenas e outros grupos entraram em confronto com seguranças ao tentarem acessar a Zona Azul da COP30 (a área oficial de negociações da ONU), quebrando portas de entrada.

   Os povos indígenas têm buscado um protagonismo e participação maior nas discussões da COP30, destacando o papel de seus territórios na luta contra a crise climática. A presença indígena no evento é significativa, mas também marcada por demandas e protestos.

   Os manifestantes conseguiram ultrapassar o sistema de raio-X, mas foram impedidos de acessar o local principal por um bloqueio de segurança. Houve registro de confronto e um segurança teria ficado ferido.

   Em resumo, foi um ato de protesto de grupos, incluindo indígenas, que tentaram forçar a entrada na área de negociações da conferência.

   O protesto que resultou na tentativa de invasão da Zona Azul da COP30, estava fortemente motivado por demandas específicas e históricas dos povos indígenas e ativistas ambientais, centradas na proteção da Amazônia e na justiça climática.

   Os principais motivos e pautas do protesto incluem:

1. Críticas à Exploração de Petróleo e Gás na Amazônia
   Rejeição ao Extrativismo: Uma das pautas mais visíveis foi o protesto contra a exploração de petróleo e gás na Amazônia, incluindo a exploração na foz do Rio Amazonas.

   "O Petróleo Está no Seu Lugar": As lideranças indígenas enfatizam que o petróleo e outros combustíveis fósseis devem permanecer no subsolo para proteger o bioma e evitar uma catástrofe climática.

2. Demarcação e Proteção de Terras Indígenas
   Urgência da Demarcação: A principal reivindicação do movimento indígena brasileiro (como a APIB e COIAB) é a demarcação e proteção integral das Terras Indígenas (TIs) como a solução mais eficaz contra o desmatamento e a crise climática.

   Marco Temporal e 'PL da Devastação': Há uma forte oposição a projetos de lei (PLs) e decisões judiciais, como o Marco Temporal e o chamado "PL da Devastação", que ameaçam os direitos territoriais e enfraquecem a proteção das TIs.

3. Falta de Participação Efetiva e "Falsas Soluções"
   Vozes Não Escutadas: O protesto reflete a frustração com a falta de escuta real dos povos originários nas negociações oficiais da COP, que ocorrem a portas fechadas na "Zona Azul" (área restrita da ONU).
   O cântico: "Eles não podem decidir por nós, sem nós" resume esse sentimento.

   Os manifestantes criticaram as chamadas "falsas soluções" discutidas dentro da conferência, como:
   Bônus de Carbono: Mecanismos que, segundo eles, mantêm as desigualdades e não atacam a raiz do problema.
   Tecnologias de Captura de Carbono: Vistas como distrações que permitem a continuação da poluição.



4. Justiça Climática e Dívida Histórica
   Responsabilidade Global: Há uma cobrança intensa para que os países ricos do Norte Global (os maiores emissores históricos) assumam sua Dívida pelo Clima (Deuda x Clima) e forneçam financiamento direto, sem intermediários, para que os povos indígenas possam proteger seus territórios, que são vitais para o clima global.
   Fim da Criminalização: Denúncia da violência, perseguição e assassinatos de ativistas e defensores da vida e dos territórios.

   Em essência, a ação foi um grito para que a justiça climática comece com o reconhecimento e a proteção dos territórios indígenas e para que as negociações da COP30 parem de ignorar suas vozes e o seu modelo de vida, que é a base da conservação amazônica.

   O termo "Falsas Soluções Climáticas" refere-se a propostas e mecanismos que são promovidos como formas de combater a crise climática, mas que, na prática, são consideradas abordagens paliativas que não atacam a raiz do problema (a queima de combustíveis fósseis e o consumo insustentável) e que, muitas vezes, geram novos impactos socioambientais, especialmente sobre os povos tradicionais.

   Em resumo, para os críticos, são soluções que permitem o "greenwashing" (maquiagem verde) de grandes empresas poluidoras e países ricos.



Principais Exemplos de "Falsas Soluções"

1. Mercado de Carbono (Mecanismos de Compensação)
O que é: 
   É o exemplo mais criticado. Permite que grandes empresas ou países comprem "créditos de carbono" (como a preservação de uma floresta) para compensar as emissões que continuam liberando em outro lugar.

   A Crítica: Funciona como uma "licença para poluir". Ao invés de cortar as emissões em sua fonte (fábricas, carros, aviões), a empresa paga para que outra pessoa preserve algo, criando uma ilusão de progresso sem exigir a transformação real do modelo de negócios.

   Impacto nos Indígenas: Muitas vezes, projetos de crédito de carbono em florestas levam à financeirização da natureza, impondo regras sobre o uso da terra que limitam as práticas tradicionais dos povos indígenas (como caça ou agricultura de subsistência), transformando a floresta em um "ativo financeiro" e ameaçando sua soberania territorial.

2. Soluções Baseadas na Natureza (SBNs)
   O que são: Estratégias que usam ecossistemas (como plantar árvores) para absorver carbono.
   A Crítica: Embora preservar a natureza seja fundamental, a crítica se concentra em projetos de monocultura em grande escala (como vastas plantações de eucalipto ou pinus) disfarçados de SBNs. Essas monoculturas destroem a biodiversidade local, esgotam a água e desrespeitam o conhecimento tradicional, não sendo soluções reais para a crise.

3. Captura e Armazenamento de Carbono (CCS)
   O que é: Tecnologia que tenta capturar o dióxido de carbono diretamente na fonte (como em chaminés de fábricas de carvão ou gás) e injetá-lo no subsolo.
   A Crítica: É vista como uma tentativa de prolongar o uso de combustíveis fósseis. Ao invés de investir em energias renováveis, a indústria do petróleo e gás defende o CCS como uma forma de manter suas operações "limpas" no papel, adiando a transição energética necessária.

O Contraponto Indígena: "Soluções Reais"   
Os povos indígenas argumentam que a verdadeira solução climática está no abandono do modelo capitalista extrativista e no respeito aos seus direitos.

Indígenas e manifestantes ligados ao PSOL invadiram a sede da COP30
em Belém, no Pará, na noite de terça-feira, dia 11

Eles defendem:
   Demarcação de Terras Indígenas: Seus territórios são as áreas mais preservadas do planeta. A demarcação é o caminho mais barato e eficiente para evitar o desmatamento e o avanço da fronteira agrícola.
   Agroecologia: Promover a agricultura familiar, de baixo carbono e o uso de sementes crioulas, em oposição ao agronegócio de alta emissão e dependente de agrotóxicos.
   Financiamento Direto: Que os recursos climáticos sejam enviados diretamente para os fundos geridos pelos próprios povos indígenas (e não mediado por grandes ONGs ou governos), respeitando sua autonomia e capacidade de gestão.

   Em essência, a mensagem é:

"Não há solução para a crise climática
 sem Terras e Povos Indígenas".

13nov2025 - Com críticas de todos os lados, votação do PL antifacção é adiada

Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados









   Depois de uma semana em que o governo fez de tudo um pouco para evitar que o projeto antifacção do Ministério da Justiça fosse alterado drasticamente pela oposição, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), adiou a votação do relatório apresentado pelo deputado Guilherme Derrite (PP-SP), que apresentou na noite de quarta-feira a quarta versão de seu texto. 

   O projeto mantém o endurecimento de penas e cria novos tipos penais contra facções, mas retira mudanças na Lei Antiterrorismo e nas atribuições da Polícia Federal (PF) - pontos que travavam a negociação com o Planalto e com a corporação. 

   O texto deve ser apreciado pela Câmara na semana que vem. Mais cedo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez chegar ao Congresso que o Planalto estava disposto a tudo para impedir que o texto fosse votado. “Foi de propósito, para tirar do governo a autoria de um projeto importante para o combate à segurança”, disse Lula em uma reunião com seus ministros, que acabou vazando para a imprensa. (g1)

A equiparação de facções ao terrorismo
   O pedido de adiamento da votação partiu também dos governadores de oposição, a quem interessam as mudanças inicialmente propostas por Derrite - o deputado é secretário de Segurança de São Paulo e se licenciou para relatar o projeto na Câmara. 

   Motta recebeu na tarde de quarta-feira cinco governadores de direita e ouviu de Claudio Castro (PL-RJ) o pedido para que o PL antifacção seja discutido por mais 30 dias, com audiências públicas. O temor dos governadores é que, aprovado da maneira como está, o texto fique parado no Senado. 

   Já Romeu Zema (Novo-MG) insistiu na criticada equiparação de facções ao terrorismo. “Nós, governadores, queremos que essas organizações criminosas sejam consideradas grupos terroristas, porque são”, disse Zema. (Estado de Minas e CNN Brasil)

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Paulo Gonet voltou...
   Enquanto isso, o Senado aprovou a recondução de Paulo Gonet ao cargo de procurador-geral da República. Com 45 votos favoráveis e 26 contrários, o placar mais apertado já registrado por um indicado ao posto desde a redemocratização. (UOL)

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Pesquisas não refletem o que o povo diz...
  De acordo com publicações nos meios de esquerda, apesar de ter perdido popularidade por conta do tema da segurança pública, Lula continua liderando a corrida eleitoral a pouco menos de um ano das eleições de 2026. 

   A pesquisa Genial/Quaest divulgada agora há pouco mostra que o presidente lidera em todos os cenários de primeiro e segundo turno, mas com vantagem menor em relação aos adversários.    

   Nos cenários de segundo turno, Lula venceria com margens entre 3 e 17 pontos percentuais. Contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), teria 42% das intenções de voto, ante 39% do rival — empate técnico. Em outubro, a diferença era de 10 pontos. 

   O petista também venceria Ciro Gomes (PSDB), Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Ratinho Júnior (PSD) por 5 pontos em média, após recuar em relação ao levantamento anterior, quando as vantagens eram de 9, 12 e 13 pontos, respectivamente. 

   Mas, apesar de a pesquisa ser considerada confiável(?) o que se vê nas opiniões na internet, nas redes sociais, nas conversas de papos de política, as opiniões são bastante diferentes. Mas, vamos aguardar novas pesquisas...

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Cadê os esquerdistas? 
  Bastava um café pago no cartão, quando era o governo Bolsonaro, que a esquerda entrava em colapso e choravam, gritavam, faziam passeatas e viravam especialistas em transparência pública. 

Hoje, todos estão vendo que o governo Lula torrou mais de R$ 55 milhões em cartões corporativos entre janeiro de 2023 e abril de 2025, quase o dobro do governo anterior. O pior é que 99% dos gastos estão sob sigilo!.

   Mas, cadê a indignação da turma da “democracia”? Sumiram junto com o dinheiro? 

   Se antes era escândalo, agora é o quê? Gasto de emergência? 

   O Brasil não precisa de sigilo.  Precisa de verdades e vergonha na cara!

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Destinos selados
   Quem imaginava isso? O algoz virou prisioneiro, sua cela é o STF, sua casa uma jaula de luxo.

   Ele jamais andará livre novamente, pois sua sentença é eterna. Moraes se trancou no próprio império.

   Ele pode ter poder, mas não tem paz. Seus passos são seguidos por seguranças, sua vida é uma vigília constante. Ele não pode andar livremente sem ser hostilizado.

   Seu castelo virou prisão. Sua caneta, um fardo... e sua sentença é perpétua.

   Bolsonaro não precisa de um cargo para ter poder. Onde ele pisa, multidões o seguem. Onde ele fala, ecos percorrem o Brasil e o Mundo civilizado. Ele não tem um exército invisível, ele tem o povo.

   Seu poder não pode ser arrancado, porque não vem de uma caneta, mas da alma de milhões. Ele desmoralizou a Corte de forma irreversível.

   O tribunal, outrora intocável, agora sangra credibilidade, a cada decisão.

Cada canetada que deveria inspirar temor só desperta desprezo.

Agem como Reis que perderam sua coroa, mas insistem em vestir o manto.

   Bolsonaro criou o Movimento mais temido do Brasil. Não é um partido, não é. É um turbilhão imparável que cresce a cada dia, como um incêndio que nenhuma tempestade pode apagar.

   Não há força capaz de contê-lo.

   Não há vitória para Moraes nesse jogo.

   Não há escapatória.

   Ele pode usar sua caneta e posar como vencedor. Mas, no fundo, ele sabe. Ele sente o peso do olhar de milhões. Sua caneta não poderá reverter a realidade, com a qual terá que lidar pelo resto da vida.

   Bolsonaro já não é apenas um homem, mas um símbolo. Ele transcendeu sua figura mortal e se tornou um espectro na História.

   Seu nome ecoará por gerações. Sua força não está em uma caneta, mas na memória coletiva de um povo que nunca se curvará.

   Lendas não morrem.

   Não importa o que aconteça. Jair Bolsonaro já venceu.

   Não há grades que possam segurá-lo, nem censura que possa apagá-lo.

É apenas uma questão de tempo até recuperar sua coroa e seu poder.

   O relógio segue avançando e para seus inimigos, o Tempo está se esgotando.

Mas o dinheiro nosso, do INSS, quantos milhões? Sumiram, assim como o dinheiro roubado!

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Uma noite de protestos no Parque da Cidade...
   A segurança precisou ser reforçada no terceiro dia da Cúpula do Clima da ONU (COP30), em Belém, após uma noite de protestos no Parque da Cidade, onde ocorre o evento. Soldados, bombeiros e policiais militares patrulhavam a área próxima à entrada na manhã desta quarta-feira, em meio a reparos na estrutura local. 

   Manifestantes tentaram invadir a Zona Azul na noite anterior, onde acontecem as negociações, uma área restrita a delegações oficiais, chefes de Estado, observadores e imprensa credenciada. Portando cassetetes e faixas, o grupo tentou forçar a entrada, enfrentando a segurança e deixando dois agentes feridos. 

   O ato começou em área controlada pelo governo do estado do Pará, passando por um trecho sob gestão federal e terminando na Zona Azul, espaço gerenciado exclusivamente pela ONU, o que gerou uma troca de acusações entre os poderes e as Nações Unidas quanto à responsabilidade de ação. O episódio está sendo investigado pelas autoridades. (CNN Brasil)

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A invasão na COP30
   Mesmo não sendo o principal responsável pela invasão na COP30, a confusão gerou uma situação delicada para o governo Lula. 
   O Planalto se vê em uma encruzilhada, já que não quer condenar os manifestantes pelo ato, ao passo que membros influentes avaliam ser necessário um posicionamento oficial, para evitar que o episódio se repita e cause problemas maiores.
   Interlocutores próximos a Lula afirmam que o presidente ficou irritado com o ocorrido, demonstrando insatisfação e preocupação com a imagem do evento mundo afora. (UOL)

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Um evento paralelo: a barqueata
   De maneira mais pacífica e simbólica, mais de 200 embarcações participaram de uma barqueata na manhã desta quarta-feira na Baía do Guajará, em Belém.
   O ato, que durou duas horas, fazia parte da Cúpula dos Povos, um evento paralelo à COP30, que reuniu cerca de 5 mil pessoas de 60 países em um manifesto pela Amazônia e pela justiça climática.
   Em defesa dos ribeirinhos, indígenas e quilombolas, os participantes seguravam cartazes com críticas ao avanço de grandes obras e projetos do agronegócio sobre os territórios desses povos, enquanto exigiam modos de vidas mais sustentáveis na região. (g1)

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O maior aporte foi do BID...
   Apesar dos conflitos, a COP30 recebeu boas notícias nesta quarta-feira, com o BNDES anunciando o fechamento de acordos que somam R$ 20,86 bilhões com bancos de desenvolvimento da Europa, Japão e América Latina.
   Os recursos vão financiar projetos sustentáveis no Brasil em setores de energia renovável, mobilidade urbana, crédito a pequenas empresas e ações de combate às mudanças climáticas.
   O maior aporte foi do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que assinou um pacote de US$ 2,25 bilhões (R$ 11,93 bilhões) em três frentes: R$ 2,674 bilhões serão feitos via aporte no Fundo Clima, R$ 5,348 bilhões para projetos ambientais e outros R$ 4,011 bilhões destinados ao fomento da produtividade, geração de empregos e redução das desigualdades. (Valor)

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Mais de 90 países não sabem...
   Aliás, um estudo realizado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) aponta que mais de 90 países não sabem quanto investem em mitigação e adaptação às mudanças climáticas, e sete em cada dez nações não têm mecanismos adequados para monitorar o progresso em relação às metas climáticas. 

   No Brasil, 17 das 24 capitais analisadas não estão se preparando para se recuperar de desastres causados pelas mudanças do clima. (UOL)

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113 milhões de barris por dia em 2050...
   A Agência Internacional de Energia (AIE) divulgou um relatório apontando crescimento contínuo da demanda por petróleo e riscos de elevação da temperatura média global bem acima do estabelecido pelo Acordo de Paris. 

   Segundo o estudo, a demanda por petróleo atingirá 113 milhões de barris por dia em 2050, alta de 13% em relação a 2024. O governo brasileiro pretende debater na COP30 os critérios para implementar a transição energética deliberada na COP28, em Dubai. 

   Mas enfrenta alguns obstáculos, como a ausência dos Estados Unidos, maiores produtores de petróleo do mundo, e a resistência de países africanos, que receiam sofrer prejuízos sociais com uma baixa produção. (Folha)

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Conteúdo manipulado por IA
   A Comissão Europeia apresentou na quarta-feira a estratégia batizada de “Escudo Europeu da Democracia”, que tem o objetivo de combater desinformação e a influência estrangeira em eleições. 

   A iniciativa pressiona plataformas digitais como Google, Microsoft, Meta, TikTok e X a intensificarem a detecção e rotulagem de conteúdo manipulado por inteligência artificial. 

   Também prevê um protocolo de resposta rápida a crises e incidentes digitais e a criação de um centro europeu voltado à resiliência democrática. 

   A Comissão ainda quer criar uma rede voluntária de influenciadores para reforçar a conscientização sobre as regras eleitorais. (Reuters)

quarta-feira, 12 de novembro de 2025

10nov2025 - COP 30 começa hoje pressionada por ações concretas após tornado no Sul

Após o tornado que atingiu o Sul do país e devastou a cidade de Rio Bonito do Iguaçú, a 30ª edição da conferência das Nações Unidas sobre mudança climática começa hoje sob pressão por ações concretas. 

A diretora-executiva da COP30, Ana Toni, afirmou que eventos climáticos, como o ocorrido no Brasil na semana passada, evidenciam como a crise climática está diretamente ligada ao desenvolvimento e à prosperidade das populações. 

Em entrevista ao UOL, ela disse que eventos extremos, como o furacão na Jamaica e o tornado no Paraná, mostram que a discussão sobre mudanças climáticas é "incontornável" quando se fala de bem-estar social e econômico. A conferência, que começa hoje em Belém e vai até o dia 21, terá a participação de 40 mil a 50 mil pessoas e deve cumprir três metas centrais: reforçar a cooperação internacional, acelerar a implementação de medidas em todos os setores econômicos e conectar a ação climática à vida das pessoas, gerando empregos, crescimento sustentável, menos poluição e energia mais acessível. 


COP começa com poucas metas declaradas e baixa adesão presencial. A conferência das ONU começa em Belém com incertezas e baixa adesão presencial. De acordo com um levantamento da plataforma Climate Watch, dos 195 signatários do Acordo de Paris, apenas 79 entregaram suas novas metas climáticas nacionais, representando 64% das emissões de gases de efeito estufa globais. 

Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, entre os planos atrasados está o da Índia, um dos maiores poluidores do mundo e que os preços exorbitantes para hospedagem na capital do Pará durante o evento também dificultaram a participação presencial de muitas delegações, principalmente as mais pobres. Um dos principais desafios da conferência será a definição de indicadores que possibilitem medir o progresso de ações de adaptação climática - mecanismo chamado de Meta Global de Adaptação (GGA, na sigla em inglês). 

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A aprovação da isenção do IR é uma das maiores vitórias do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, desde que assumiu a pasta. Haddad celebrou e disse que o projeto trará justiça social ao país. O ministro ainda afirmou que a mudança deve gerar efeitos positivos sobre a atividade econômica ao aliviar o orçamento das famílias. “Isso vai ter impacto na economia como um todo, porque o dinheiro que as famílias vão economizar reduzirá o endividamento, diminuirá a inadimplência, aumentará o poder de compra do salário e fará a economia girar mais”, disse. (CNN Brasil)

A reforma do Imposto de Renda pode injetar cerca de R$ 28 bilhões na economia — o equivalente a 0,2 ponto percentual do PIB — segundo estimativa apresentada por Manoel Pires, coordenador do Observatório de Política Fiscal da FGV. Pires afirmou que a ampliação da isenção e a maior progressividade do IR tendem a estimular o consumo e melhorar a distribuição de renda, sem prejudicar o investimento produtivo das empresas. “O impacto principal é no consumo. Quem será beneficiado tem renda mais baixa e tende a consumir mais, enquanto os contribuintes de maior renda, que financiarão a desoneração, devem reduzir pouco seu consumo”, disse. (Folha)

Já o projeto que eleva a tributação sobre casas de apostas, fintechs e bancos, também prioritário para o governo, deve ser votado apenas na segunda quinzena de novembro. A mudança no cronograma foi confirmada pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), autor da proposta, após a aprovação no Senado da ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil. Segundo Renan, o adiamento atende a um pedido do Ministério da Fazenda, que pediu mais tempo para discutir ajustes técnicos e políticos no texto. Relatada pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM), a proposta dobra a tributação sobre a receita bruta das apostas on-line, de 12% para 24%, e aumenta a alíquota da CSLL para instituições financeiras e fintechs. (Globo)

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Um dia após o presidente Lula chamar de “matança” a operação policial que deixou 121 mortos no Rio, o ministro Alexandre de Moraes anunciou que a Polícia Federal abrirá um inquérito, por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), para investigar duas linhas relacionadas ao crime organizado no estado: esquemas de lavagem de dinheiro de facções e milícias e a infiltração dessas organizações no poder público. O anúncio foi feito na abertura de uma audiência pública sobre segurança no estado. 

Segundo Moraes, o objetivo central é desarticular a estrutura financeira das quadrilhas, etapa considerada fundamental para reduzir a violência e retomar áreas sob controle criminoso. O ministro voltou a criticar a falta de autonomia e estrutura da perícia oficial fluminense, vinculada à Polícia Civil, e defendeu mudanças para garantir independência técnica nas investigações. (g1)

O anúncio do presidente Lula de que o governo federal planejava ceder legistas da Polícia Federal (PF) para as investigações sobre as 121 mortes na megaoperação policial pegou aliados de surpresa e deixou integrantes da gestão petista incrédulos, conta Malu Gaspar. “Isso porque não houve nenhum planejamento elaborado nesse sentido pelo Ministério da Justiça ou pela PF”, diz a jornalista. (Globo)

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O presidente Donald Trump adotou um tom mais conciliador sobre o futuro do apoio federal a Nova York após a vitória expressiva de Zohran Mamdani. Depois de ter ameaçado cortar recursos do governo federal caso o candidato vencesse, Trump agora sinalizou abertura para ajudar a cidade. “Os comunistas, marxistas, socialistas e globalistas tiveram sua chance e entregaram apenas desastre. Agora vamos ver como um comunista se sai em Nova York”, disse o presidente americano. Em seguida, ele suavizou o discurso. “Vamos ver como isso vai funcionar. E nós vamos ajudar. Vamos ajudar. Queremos que Nova York seja bem-sucedida. Vamos ajudar um pouco, talvez.” As declarações contrastam com ameaças feitas antes da eleição, quando Trump afirmou que poderia limitar o repasse de verbas federais à sua cidade natal “exceto o mínimo exigido” caso Mamdani fosse eleito. (CNN)

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Viver

Oficialmente a Cúpula do Clima da ONU (COP30) só começa hoje segunda-feira, dia 10, mas 50 líderes de países que participarão do evento já se reuniram na quinta-feira em Belém para uma cúpula preparatória. Segundo o Itamaraty, que organizou o evento, a ideia é dar uma “direção política” às negociações, mas sem caráter deliberativo. O presidente Lula também vai receber separadamente os representantes do Reino Unido - o primeiro-ministro Keir Starmer e o príncipe William - e o presidente francês, Emmanuel Macron para tratar de investimentos em preservação ambiental. (g1)

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A União Europeia anunciou um acordo para reduzir as emissões de gases do efeito estufa em 90% até 2040, em comparação com os níveis de 1990, mas permitirá que os países descontem créditos de carbono de até 10% da meta para convencer países céticos a aderirem ao compromisso. O bloco também formalizou o objetivo de reduzir entre 66,25% e 72,5% das emissões até 2035, que deve ser apresentado nas negociações em Belém. A UE é o quarto maior emissor do mundo, atrás de China, Estados Unidos e Índia. (UOL)

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A Câmara aprovou na noite de quarta-feira, dia 5, um projeto que suspende a resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) regulamentando o aborto legal para menores. A decisão dos deputados dificulta a interrupção da gravidez para vítimas de estupro e em casos de fetos anencéfalos ou de risco de vida para a gestante. O argumento do autor do projeto, Luiz Gastão (PSD-CE), coordenador da Frente Parlamentar Católica, é que a resolução do Conanda permitia o aborto sem o consentimento dos pais da menor. (g1)

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Mais de 34 mil crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos vivem em união conjugal no Brasil, segundo dados do Censo 2022 divulgados pelo IBGE na quarta-feira. O instituto ressalta que os números são baseados apenas nas declarações dos moradores, sem necessidade de comprovação legal das uniões. A legislação brasileira proíbe o casamento civil entre menores de 16 anos, salvo em situações excepcionais autorizadas pela Justiça.

O Censo também mostra que o número de pessoas morando sozinhas triplicou em comparação com o levantamento de 2000, passando de 4,1 milhões para 13,6 milhões. (g1)

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Dez anos após o rompimento da barragem do Fundão, em Mariana (MG), que deixou 19 mortos e contaminou a bacia do Rio Doce, a população ainda convive com impactos sociais e ambientais, como contaminação do rio e aumento de transtornos mentais. Moradores afirmam que a contaminação persiste, enquanto as mineradoras envolvidas alegam que a qualidade da água já foi restabelecida. (Globo)

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CulturaCom dezenas de prêmios, incluindo dois em Cannes, e a responsabilidade de representar o Brasil no Oscar 2026, estreia finalmente O Agente Secreto, de Kleber Mendonça Filho. Wagner Moura vive Marcelo, um professor que, em 1977, vai buscar em Recife o refúgio de seu passado turbulento. E as telas recebem ainda Honey, Não!, novo longa do premiado Ethan Cohen, mais um Predador e até uma corrida de ratinhos. Confira todas as estreias e veja os trailers no site do Meio.

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O cineasta brasileiro Fernando Meirelles iniciou as filmagens de seu novo filme para a Netflix em Nova Jersey, Estados Unidos, estrelado pelo vencedor do Oscar Denzel Washington, Robert Pattinson e Daisy Edgar-Jones. Escrito pelo roteirista de Sr. e Sra. Smith, Simon Kinberg, Here Comes the Flood é descrito como um thriller de assalto nada convencional, centrado em um guarda de banco, uma caixa e um ladrão envolvidos em um jogo mortal de golpes e traições. Os atores Danai Gurira (Pantera Negra), Sean Harris (Missão: Impossível - Nação Secreta), Moisés Arias (Fallout) e Justin Kirk (Succession) também foram adicionados recentemente ao elenco. (Deadline)

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Lançada na última sexta-feira, dia 7, Tremembé superou as expectativas da Prime Video e se tornou a série de maior audiência da história da plataforma em uma estreia para um produto original no Brasil. O sucesso reacendeu o interesse pelo livro Diário de Tremembé - O Presídio dos Famosos, escrito pelo ex-prefeito de Ferraz de Vasconcelos (SP) e jornalista Acir Filló. A obra, escrita enquanto cumpria pena por corrupção na P2 de Tremembé, teve sua publicação suspensa pela Justiça de São Paulo por violar a “privacidade dos detentos”. Enquanto esteve preso, Filló teve contato com prisioneiros célebres, como Alexandre Nardoni, Cristian Cravinhos, Gil Rugai, e Mizael Bispo, que são citados no título. (Folha e Globo)

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Cotidiano Digital
A Justiça Federal de Minas Gerais suspendeu por 30 dias uma ação do Ministério Público Federal contra o Google para forçar a exibição de avisos no YouTube sobre a proibição de publicidade infantil no Brasil. A pausa, solicitada pelo próprio MPF, abre espaço para um acordo com a big tech antes do julgamento marcado para 9 de dezembro. Essa ação havia resultado em uma liminar favorável ao MPF em agosto, mas o Google recorreu e o caso teve uma reviravolta com a sanção da Lei do ECA Digital, que prevê punições para plataformas que abusarem da publicidade direcionada a crianças. A norma também deu novos poderes à Agência Nacional de Proteção de Dados. (UOL)

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Em uma série de novas diretrizes, o governo chinês exigiu que projetos de data centers com financiamento estatal usem apenas chips de inteligência artificial fabricados no país, segundo fontes. Centros com menos de 30% de conclusão terão de remover chips estrangeiros ou cancelar compras, enquanto os em estágio avançado serão avaliados caso a caso. A medida representa um dos passos mais agressivos de Pequim para eliminar tecnologia externa da infraestrutura crítica, em meio à pausa nas hostilidades comerciais com os EUA e à meta de autossuficiência tecnológica. Se de um lado, empresas como Nvidia, AMD e Intel podem perder mercado relevante, por outro, companhias como a Huawei, Cambricon e Enflame podem suprir essa lacuna, ainda que haja desafio de substituir ecossistemas consolidados de hardware e software. (Reuters)

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Nas próximas semanas, o Google começa a liberar novos recursos no Maps dos Estados Unidos a partir da integração com o Gemini, sua inteligência artificial generativa. A ferramenta permite que usuários façam perguntas específicas enquanto dirigem, identifiquem pontos de interesse na rota, relatem incidentes de trânsito ou até adicionem eventos ao calendário. A navegação também foi aprimorada e em vez de indicar distâncias, o aplicativo passará a usar marcos visuais como prédios e restaurantes. Outra função integrada ao Lens permite apontar a câmera para um local e perguntar o que é ou por que é conhecido. (TechCrunch)

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STF tem maioria para tornar réu ex-assessor de Moraes. 

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal formou maioria para abrir ação penal contra Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do ministro Alexandre de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral. 

Ele foi acusado pela Procuradoria-Geral da República de vazar mensagens de integrantes do gabinete de Moraes para obstruir investigações sobre a trama golpista. O ministro é o relator do processo e votou pelo recebimento da denúncia da PGR. Cristiano Zanin e Flávio Dino também votaram a favor. Moraes disse que as provas apresentadas na denúncia são suficientes para a abertura de uma ação penal, e que Tagliaferro manifestou publicamente seu interesse de divulgar dados sigilosos para coagir o Supremo contra o avanço de processos sobre a trama golpista. 

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Prova do Enem tem questões sobre Bíblia e Alcorão. 
O primeiro dia de prova do Enem 2025 apresentou ao menos cinco questões sobre religião, envolvendo a Bíblia e o Alcorão. A pressão estética impostas às mulheres com o exemplo da atriz Paolla Oliveira também foi abordada na prova, que teve ainda perguntas sobre a culinária nacional. O tema da redação abordou o envelhecimento no Brasil. A música 'Sinal Fechado', de Paulinho da Viola, foi usada para falar do tempo e como isso se revela nas relações sociais, e a prova abordou ainda temas sobre o meio ambiente. A segunda etapa do Exame Nacional do Ensino Médio será realizada no dia 16 de novembro. 

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Bortoleto bate na primeira volta 
e Lando Norris vence GP de SP
O Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1 foi impecável para Lando Norris, da McLaren, que liderou de ponta a ponta a corrida de ontem, depois de vencer também a Sprint no sábado. Com os resultados do fim de semana, o britânico abriu 36 pontos do companheiro de equipe, Oscar Piastri, e está cada vez mais próximo do título. 

O brasileiro Gabriel Bortoleto, da Sauber, abandonou a prova na 1ª volta depois de uma batida. Em arrancada histórica, Max Verstappen ficou com o 3º lugar do pódio, após largar do fim da fila. Saiba como foi a corrida.

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Termina todo mês no vermelho? 
Aprenda a organizar as despesas do dia a dia
Não é fácil construir uma estabilidade financeira. Mas é possível organizar seus ganhos e gastos para conseguir isso.
Para começar, é preciso separar quais são suas despesas fixas e quais são as variáveis. As fixas são aquelas que não podem deixar de ser pagas, como o aluguel ou a mensalidade escolar. Já as variáveis são as compras geralmente feitas com o cartão de crédito, como o delivery na sexta-feira à noite ou o carro de aplicativo.

Depois de se organizar, é hora de entender se você precisa começar a economizar. Caso a resposta seja "sim", o ideal é priorizar as despesas fixas e escolher quais gastos podem ser cortados entre as variáveis.

"Uma dica é anotar gasto por gasto do cartão de crédito e não apenas o valor total da fatura. Assim, dá para ter mais controle das compras diárias e escolher o que cortar no dia a dia", orienta o especialista em planejamento financeiro pessoal e gestão patrimonial Erich Keller.