terça-feira, 21 de julho de 2020

Por que o álcool gel ficou melequento de repente?

Tem alguma explicação? 
Sim, tem explicação!

Você já deve ter percebido que esse item de primeira necessidade está mais grudento do que antes da pandemia. Tudo porque um polímero que deixa o álcool espesso está em falta no mercado. O pessoal está relatando essa agonia, e os farmacêuticos estão explicando suas manobras químicas para fazer produtos que higienizam as mãos sem o tal componente.

O governo e petroquímicas avançam em negociações e a fabricação de substância alternativa para produção de álcool gel deve sair já neste mês. Há falta no mercado do carbopol, essencial para dar o efeito gel ao álcool.

Notícia recente informa que as petroquímicas estão autorizadas a produzir um novo espessante para álcool em gel. A Basf e Dow Química aprovaram um substituto que pode atuar como o carbopol, responsável por transformar o álcool em gel.

O forte crescimento do mercado de álcool em gel motivou indústrias químicas a desenvolver modificadores reológicos para aplicações cosméticas e farmacêuticas. O domínio da polimerização de cadeias acrílicas facilita esse tipo de inovação, cujo objetivo é formar gel estável sem prejudicar transparência e brilho do produto final, que também precisa manter a graduação alcoólica e a viscosidade estabelecidas em norma.

A Basf já contava com um polímero acrílico para formar o álcool gel em seu portfólio de ingredientes para cuidados pessoais, sendo comercializado para outras aplicações. “A dispersão aquosa de copolímero acrílico Luviset 360 era fabricada apenas na Alemanha, mas verificamos que ele pode ser elaborado também na nossa fábrica de Guaratinguetá-SP e isso começará a ser feito imediatamente”, explicou Tatiana Kalman, vice-presidente de Care Chemicals da Basf para a América do Sul.

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