quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Registrando: Fatos, Fotos e Notícias

7 de novembro
Hoje a gente comemora o nosso dia,
Data importante para nós: o
 Dia do Radialista
Para nós que amamos nosso trabalho
Tantas vezes sem reconhecimento.
Parabéns a todos os nossos colegas!




***

PETISTAS INVADEM PROPRIEDADE EM SP
Advogada, corajosa, entrevista um deles.


A advogada Vanessa Palazzi no dia da eleição do 2º turno entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad, flagrou um grupo tentando invadir uma residência em São Paulo. Na ocasião ela corajosamente entrevistou um dos invasores que, cinicamente, disse que era um direito deles que está na Constituição. Será?
Causa repugnância a cara de pau e o cinismo do cidadão, que se arvora no direito “constitucional” de invadir propriedade alheia.          Veja o vídeo

**********
Gilmar Mendes x Raquel Dodge
Em confronto direto
Rachel Dodge  e  Rodrigo Janot

As atitudes do ministro Gilmar Mendes, do STF, vem causando polêmica em todos os 
cantos do país, tal a sua interpretação das leis e a facilidade com que aprova HCs favorecendo condenados em segunda instância, presos que ele com uma canetada manda soltar à sua revelia... As ações do ministro Gilmar Mendes, que, no mínimo, devem ser consideradas extremamente irresponsáveis, já cansaram a todos e ninguém mais aguenta.

Gilmar Mendes
O procurador geral da República Rodrigo Janot, antecessor de Raquel Dodge, é hoje inimigo pessoal de Gilmar. Raquel Dodge que até assumir o cargo mantinha uma boa relação com o ministro, chegou ao seu limite. A PGR está saturada. A paciência se esgotou.

Na terça-feira, dia 6 de novembro, Raquel Dodge entrou com Mandado de Segurança contra todas as decisões de Gilmar que revogaram as prisões provisórias do ex-governador Beto Richa e demais investigados na Operação Patrulha.
Além do pedido de que as decisões do ministro sejam cassadas, Raquel Dodge quer que Gilmar seja impedido de analisar outros HCs.

Parece que tudo converge para uma verdadeira caça a Gilmar, o que fatalmente irá resultar no andamento de um dos pedidos de impeachment, por ora engavetado pelo presidente do Senado Eunício Oliveira.
É o anseio da sociedade. (Fonte: Jornal da Cidade Online)



**********


BOLSONARO E SUAS FERAS
Jair Messias Bolsonaro vem surpreendendo
Com uma estratégia diferente para governar
Jair Messias Bolsonaro, presidente eleito, a tomar posse em 1º de janeiro de 2019
Sergio Moro - Ministro da Justiça a tomar posse
A nomeação de Sergio Moro revela uma situação que envolve Bolsonaro e está passando  despercebida... O importante sobre essa nomeação de Moro é que ela revela uma qualidade enorme do próprio Bolsonaro que está passando despercebida.
César Maia alertou para o risco de indicar alguém que você não possa demitir - uma observação tão certeira quanto reveladora de uma cultura problemática.

César Maia está certo no seguinte sentido: Moro, tanto por sua história como por vir de fora da política, tem uma reputação ainda mais forte do que o próprio Bolsonaro em termos de respeito às instituições e luta contra a corrupção. Portanto, embora Bolsonaro seja o chefe, Moro tem tanto capital social que não pode ser demitido facilmente.

Por isso, ao nomeá-lo, Bolsonaro diminuiu o próprio poder: ele colocou deliberadamente no governo alguém que ele não pode controlar. Em termos de pura estratégia pessoal, seria uma decisão equivocada. Porém, em termos do que é melhor para o país, é algo certíssimo: é como se Bolsonaro estivesse amarrando o próprio governo ao combate a corrupção. Ele está se diminuindo para que sua equipe possa subir mais alto.

E aí volto ao problema da cultura brasileira que, infelizmente, incentiva exatamente o contrário: o rapaz estudioso é objetivo de piada, a moça competente não é contratada porque a vaga vai para um puxa-saco. Como o Eduardo Levy comentou mais cedo, há uma dose imensa de pose na cultura brasileira: as pessoas "importantes" mostram sua importância no modo de se vestir, na linguagem utilizada, na repetição das opiniões chiques e nas frases de efeito - e raramente por meio de alguma competência específica.

Essa falta de competência gera líderes fracos, inseguros, que precisam sempre recrutar pessoas que estejam abaixo de si próprios. Elas não percebem que o bom líder é justamente quem sabe escolher e motivar pessoas com talentos complementares.

O bom líder é o centro de aglutinação de pessoas de alto nível, capazes de superar o próprio líder nos seus respectivos campos de atuação. E é exatamente isso que estou começando a enxergar em Bolsonaro. Ele fez algo muito parecido ao convidar o General Heleno e Paulo Guedes. O primeiro tem muito mais experiência militar e administrativa do que ele, enquanto o segundo tem muito mais 
conhecimento de economia. Em vez de ficar intimidado, ele adicionou outro peso-pesado à sua equipe: um cara com uma excelente reputação e ampla experiência no combate à corrupção. Se esse padrão continuar, o país irá recuperar muito do terreno que foi perdido 
nos últimos anos.
(Texto de Lucas Mafaldo, filósofo, professor e pesquisador no Canadá)






Nenhum comentário: